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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Como acontecem as crises












Olá pessoal,
Cada fase do crescimento do Matheus o gatilho foi se modificando, no começo visitas na casa de amigos, muitas pessoas, locais públicos eram os piores estímulos para suas crises, isso com meses, e nessa época nem imaginávamos que poderia ser autismo, chamavam meu filho de anti social, chatinho, enjoado.
Depois do diagnóstico formado, esses gatilhos foram sendo superados e outros foram criados, idas ao mercado e determinadas lojas eram terríveis, do nada ele se jogava no chão como se eu tivesse espancando ele e começava a gritaria. Por muitas vezes senti medo do julgamento das pessoas, como vários casos que via em vídeos na internet, e me imaginava num vídeo daqueles tendo que justificar a gritaria do meu filho, às vezes preferia ficar em casa, evitando assim ser julgada.
Com terapia superamos mais esse obstáculo, a escola auxiliando no comportamental. Hoje dificilmente ele da "show" em público.
Nossa guerra hoje é a hora de dormir X hora de acordar, como ele luta muito pra dormir, quando chega a hora de acordar pra escola ele está ainda muito cansado, nos dias bons ele simplesmente levanta e vai tranquilo, sonolento, mas tranquilo.
Nos dias ruins já sai da cama berrando, nesses dias eu já levanto pedindo a Deus que a crise pare no meio do caminho da escola, geralmente eu tenho que deixar ele aos berros na escola.
Os professores já veem ao meu auxílio e dão suporte nessa parte difícil.
Eu repito pra mim mesma sempre que acontece, que não estou largando meu filho, estou fortalecendo ele para o mundo.
Dói muito, mas é um mal necessário.




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